sexta-feira, 3 de junho de 2011

Mamadeiras de plásticos foram proibidas em sete estados

Utensílio foi proibido em sete estados americanos e no Canadá

Fonte de imagem: http://www.wallstreetfitness.com.br/imgs/Fotos/bisfenol-a.jpg. acesso em 03/06/2011

Mamadeiras de plásticos foram proibidas em sete estados americanos e no Canadá por causa de uma substância usada na fabricação, o bisfenol A, que pode fazer mal à saúde das crianças. No Brasil, ainda não há estudos específicos.

De acordo com estudos, a substância pode trazer graves problemas ao desenvolvimento da criança. O bisfenol A pode causar doenças como câncer, diabetes e infertilidade. Usada há mais de 40 anos na produção de garrafas plásticas, nas mamadeiras e copos para as crianças, só agora é vista como um risco à saúde.

Em Nova York as mamadeiras com bisfenol não podem ser usadas. Uma que exige a proibição foi aprovada depois que o departamento americano de alimentos e drogas fez um alerta e pediu à diminuição do contato com a substância.

No Brasil a maioria dos médicos desconhece os riscos causados pelo bisfenol A. Mas, de acordo com o médico Anthony Wong, alguns tipos de mamadeiras e vasilhames de plásticos deveriam ser proibidos por causa da substância.

- As crianças podem ter problema de coordenação, inteligência e raciocínio.


Fonte: http://noticias.r7.com/saude/noticias/mamadeiras-de-plastico-podem-fazer-mal-a-saude-20100807.html. Acesso em 03/06/201
O que dizem os chineses?
China proíbe bisfenol A e ameaça infratores com a pena de morte
Governo chinês ameaça utilizar a pena capital a fim de evitar o uso de substância química associada a doenças como câncer, infertilidade, aborto, obesidade e puberdade precoce

O Ministério da Saúde da China, juntamente com cinco outras entidades governamentais, anunciou ontem a proibição do uso de bisfenol A (BPA) na produção de mamadeiras a partir de 1 de junho (amanhã). Além disso, a partir de setembro também será proibida a importação e a venda de mamadeiras que contenham o químico dentro do país. Quem infringir a lei poderá ser condenado à pena de morte.
Segundo as declarações de Pequim, violações a esta lei serão punidas severamente e a Suprema Corte deverá impor a pena capital para quem seja condenado por crimes à segurança alimentar que resultem em fatalidades humanas. Representantes governamentais também pediram mais rigidez por parte das agencias de alimentos na fiscalização dos fabricantes de mamadeiras para garantir que se adaptem à nova medida.
O bisfenol A é usado na fabricação do plástico e no revestimento interno de latas de bebidas e de alimentos. Segundo pesquisas, pode provocar puberdade precoce, câncer, alterações no sistema reprodutivo e no desenvolvimento hormonal, infertilidade, aborto e obesidade. Por conta disso, já foi banido no Canadá, na Costa Rica e em toda a União Europeia. Nos Estados Unidos, vários estados e cidades já proíbem o uso do químico em produtos infantis.
Como se comporta a União Europeia diante desta situação?
Recentemente, a União Europeia anunciou que, até o fim do ano, o bisfenol A será proibido em todos os países da comunidade. A fabricação de recipientes com BPA foi proibida a partir de março de 2011 e a importação e venda serão proibidas também a partir de 1 de junho (amanhã).
Nos EUA . . .
Nos Estados Unidos, na semana passada, a agência de alimentos e medicamentos (FDA, na sigla em inglês) confirmou que o BPA está presente em revestimentos internos de latas. Foi a primeira vez que um órgão de representação nacional admitiu o perigo do químico no país, apesar de muitos estados e cidades já terem proibido.
Enquanto isso, no Brasil
No Brasil, o deputado do PV, Alfredo Sirkis, apresentou no começo de 2011
um Projeto de Lei na Câmara dos Deputados que prevê a proibição do bisfenol A e outros componentes químicos presentes em embalagens plásticas e mamadeiras. O projeto está em tramitação na Câmara dos Deputados.

SINTO-ME NA OBRIGAÇÃO DE RESSALTAR QUE, EMBORA TENHA REPRODUZIDO ESTAS MATÉRIAS, SOU FAVORÁVEL A PROIBIÇÃO DO BISFENOL A, MAS RADICALMENTE CONTRA A PENA DE MORTE.


Alguém está realmente se preocupando com isto no Brasil?
Existe no Brasil uma campanha contra este produto. Veja em:

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