sábado, 4 de junho de 2011

Livros pra inguinorantes, por Carlos Eduardo Novaes



Recebi um e-mail sob o título "Livros pra inguinorantes, por Carlos Eduardo Novaes" que havia sido publicado no Jornal do Brasil. De imediato, por achar este tema muito interessante, fui direto à fonte e aqui socializo para que os amigos leiam e esponham seus pensamentos sobre esta polêmica que vem inquietando a comunidade escolar e local.
Eis o e-mail:
Livros pra inguinorantes, por Carlos Eduardo Novaes
Jornal do Brasil
Carlos Eduardo Novaes
Confeço qui to morrendo de enveja da fessora Heloisa Ramos que escrevinhou um livro cheio de erros de Português e vendeu 485 mil ezemplares para o Minestério da Educassão. Eu dou um duro danado para não tropesssar na Gramática e nunca tive nenhum dos meus 42 livros comprados pelo Pograma Naçional do Livro Didáctico. Vai ver que é por isso: escrevo para quem sabe Portugues!
A fessora se ex-plica dizendo que previlegiou a linguagem horal sobre a escrevida. Só qui no meu modexto entender a linguajem horal é para sair pela boca e não para ser botada no papel. A palavra impreça deve obedecer o que manda a Gramática. Ou então a nossa língua vai virar um vale-tudo sem normas nem regras e agente nem precisamos ir a escola para aprender Português.
A fessora dice também que escreveu desse jeito para subestituir a nossão de “certo e errado” pela de “adequado e inadequado”. Vai ver que quis livrar a cara do Lula que agora vive dando palestas e fala muita coisa inadequada. Só que a Gramatica eziste para encinar agente como falar e escrever corretamente no idioma portugues. A Gramática é uma espéce de Constituissão do edioma pátrio e para ela não existe essa coisa de adequado e inadequado. Ou você segue direitinho a Constituição ou você está fora da lei - como se diz? - magna.
Diante do pobrema um acessor do Minestério declarou que “o ministro Fernando Adade não faz análise dos livros didáticos”. E quem pediu a ele pra fazer? Ele é um homem muito ocupado, mas deve ter alguém que fassa por ele e esse alguém com certesa só conhece a linguajem horal. O asceçor afirmou ainda que o Minestério não é dono da Verdade e o ministro seria um tirano se disseçe o que está certo e o que está errado. Que argumentu absurdo! Ele não tem que dizer nada. Tem é que ficar caladinho por causa que quem dis o que está certo é a Gramática. Até segunda ordem a Gramática é que é a dona da verdade e o Minestério que é da Educassão deve ser o primeiro a respeitar. Senão é melhor desistirmos de ter uma língua e falarmos todos apenas o inglês, que tal?
Fonte: http://www.jb.com.br/sociedade-aberta/noticias/2011/05/16/livros-pra-inguinorantes-por-carlos-eduardo-novaes/Acesso em 04/06/11
Esclareço que sou radicalmente contra qualquer forma de preconceito e/ou discriminação e aí se inclui o preconceito liguístico. Por outro lado não sou a favor que se faça apologia ao que os costumes sociais consideram inoportunos, principalmente em sala de aula, tentando forçar uma barra abruptamente. O aprendizado escolar ocorre em processo, sendo uma célula viva da sociedade, e, desta forma, numa construção sem imposição ou atropelos. O professor, licenciado, que tem um tempo mínimo de três anos de regência sabe perfeitamente como conduzir esta inserção.
Uns dos problemas brasileiros é que todo mundo se acha artista, médico, técnico de fotebol e professor. Tenha dó. Cada macaco no seu galho. Temos que reduzir bastante os achismos.

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